As duas Mulheres
Rezai por ela, a mulher que trocou
as lágrimas por palavras: e ainda
escreve, num caderno de noite e de
névoa, o poema sem rima nem versos.
E rezai por essa outra, ébria de
luz, que fecha os olhos para se
rir, ocultando o rosto nos ombros
do soldado. Nenhuma delas se encontrou,
em margem alguma; e correm
em direcções contrárias os rios
das suas vidas. No entanto, o choro
de uma tocou a outra, e esta emudece.
“Que tens?”, inquieta-se o homem. E
ela empurra-o, de olhos abertos,
enfrentando a luz: “Uma estranha
irmã chamou por mim; e confundiu-se
comigo; e roubou-me o riso dos lábios”.
Nuno Júdice
In “Poesia Reunida 1967-2000”, Dom Quixote
Meu Deus! Estou arrepiada, Vítor!
Esse bem poderia ser o epitáfio dos diários de V.
Estou tentada a roubar o poema.
:o)
é todo teu...ou melhor (do Júdice) hehehehe
Bom fim de semana!
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