Do que não se sabe não se fala, e não há muito que eu possa dizer por ser pouco o que verdadeiramente sei. De uma coisa tenho certeza, céu e inferno existem aqui e agora ao nosso lado, alternando aleatoriamente consoante a sorte do jogador. Nem um, nem outro são metáforas além-morte, são ambos espaços reais construídos em cada dia que vivemos. Para lá do sopro do anjo negro não me atrevo a adivinhar, é coisa que eu não sei portanto não falo. Para cá do sopro do anjo negro há mais céu do que inferno, disso tenho certeza, caso contrário quereríamos todos morrer. Isto, a vida, é que é o céu, não tenho dúvidas.
A metáfora do céu e do inferno, meu caríssimo, é uma alegoria muito forte. Alguns entendem bem essa metáfora e lançam-se na vida; outros contudo, não entendem ou fingem não entender, para jogar para um depois a vida que precisa ser vivida agora.
Lendo o Pessoa lá embaixo seguido do comentário do alves PEDRO, sorri do lado de cá... é Pedro, se juntássemos todas as pedras no caminho, as muralhas da china virariam uma maquete mal arquitetada :))
Beijos
Isto é o céu, e também o inferno.
Não sei o que será depois.
Cá por mim nunca teria feito o Homem livre, sem condená-lo à felicidade.
Mas enfim...não se pode ter tudo, e algumas linhas do livro ficaram em branco para que fossemos nós a escreve-las.
O livre-arbítrio tem destas coisas...
Um grande abraço.
Acho que o Vítor apanhou bastante bem a ideia e para mim tb é essencialmente isso. penso que o Homem tém essa capacidade de escolha livre. O facto das nossas obras serem mais ou menos bem sucedidas dependem muito da nossa agilidade e da nossa persistência, quando não vai a primeira, é oportunidade de melhorar. Bjo Lu & Abr Luis.